- Intrínseca - tem a ver com a própria prática e com os sentimentos que ela provoca nos sujeitos - motivos internos ao sujeito -> o prazer, a alegria da realização, satisfação da aprendizagem, etc... Colabora no desenvolvimento de outros tipos de necessidades, tais como a competência e a autonomia humana. Normalmente é duradoura e persistente.
- Extrínseca - tem a ver com as recompensas que a prática pode proporcionar (prémios, prestígio, classificações, etc.).
- Intermédia - representa uma área intermédia entre o desejo interior e a afirmação exterior (necessidade de filiação e participação no grupo).
João Guiomar
Boas Vindas :)
Sou aluno do Curso Tecnológico de Desporto da Escola Secundária Dr Jaime Magalhães Lima em Aveiro.
A criação deste blogue tem como principal objectivo o desenvolvimento de um espaço curricular onde vou procurar incluir um conjunto de matérias dadas nas aulas, projectos, viagens e trabalhos realizados, e assuntos ligados aos conteúdos programáticos das discíplinas de Organização de Desenvolvimento Desportivo (ODD) e de Práticas Desportivas Recreativas (PDR) dadas pelo nosso professor Francisco Teixeira Homem.
Nesta perspectiva, este blogue é importante também um espaço de colaboração a todos aqueles que queiram dar algumas indicaçôes e apontamentos que possam de alguma forma, enriquecer os assuntos aqui tratados.
Bem vindos ao João Guiomar
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Tipos de motivação
A motivação pode ser:
Os motivos para a prática
Nos últimos anos numerosos estudos têm procurado descobrir os motivos que levam as pessoas à prática desportiva. Actualmente, é notório o crescente envolvimento dos indivíduos de todas as idades e sexos na prática desportiva. O conhecimento dos motivos pelas quaiss escolhem determinadas activicades torna-se necessário e útil na medida em que pode ajudar a desenvolver e a expandir a prática generalizada da actividade física entre todos.
O papel da motivação é determinante na análise dos motivos que levam o sujeito a agir e o porquê de os perpetuar pelo tempo (Brito, 1994).
Os estudos realizador na área da motivação procuram criar bases teóricas sólidas no sentido de compreender e explicar os motivos e as características das pessoas que participam no desporto e na actividade física em geral, bem como identificar os factores psicológicos que lhes estão subjacentes.
O papel da motivação é determinante na análise dos motivos que levam o sujeito a agir e o porquê de os perpetuar pelo tempo (Brito, 1994).
Os estudos realizador na área da motivação procuram criar bases teóricas sólidas no sentido de compreender e explicar os motivos e as características das pessoas que participam no desporto e na actividade física em geral, bem como identificar os factores psicológicos que lhes estão subjacentes.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Crescimento e desenvolvimento da criança
Enquanto o crescimento diz respeito essencialmente a transformações quantitativas, o desenvolvimento abarca simultaneamente transformações de carácter qualitativo e quantitativo.
De acordo com este conceito, o desenvolvimento é muito mais vasto do que o crescimento, correspondendo a um conjunto de fenómenos que, de forma inter-relacionada, possibilitam ao indivíduo evoluir desde a concepção até à idade adulta.
O desenvolvimento compreende:
De acordo com este conceito, o desenvolvimento é muito mais vasto do que o crescimento, correspondendo a um conjunto de fenómenos que, de forma inter-relacionada, possibilitam ao indivíduo evoluir desde a concepção até à idade adulta.
O desenvolvimento compreende:
- crescimento - engloba inúmeras transformações, simultâneas ou isoladas, nomeadamente quanto ao peso, estatura, dimensões dos órgãos, etc.;
- maturação - corresponde à diferenciação das células e tecidos, ao seu aperfeiçoamento anatómico e funcional, bem como à diversidade de reacções biológico-comportamentais.
- estrutura orgânica - conjunto de todos os órgãos: coração, pulmões e outros;
- estrutura locomotora - conjunto dos ossos, músculos e articulações;
- estrutura perceptivo-cinética - sistema nervoso e órgãos dos sentidos.
Análise dos dados e sua interpretação
MacDonald (1984) detectou 4 erros psicológicos dos treinadores na observação directa, ligados a perturbações (naturais e humanas) da percepção:
Outros problemas decorrentes de uma avaliação subjectiva do rendimento do jogo é sistematizada por Franks e col. (1983) em três categorias:
- efeito do halo - formação de juízos avaliativos de capacidades pessoais, num determinado aspecto, posteriormente generalizáveis;
- erro da lógica - erros de julgamento na lógica associada ao indivíduo que está a julgar;
- erro de tolerância - sobrevalorizando-se as prestações de modo a não enquadrar em classificações negativas;
- erro de tendência central - distribuição muito centralizada no julgamento da prestação.
Outros problemas decorrentes de uma avaliação subjectiva do rendimento do jogo é sistematizada por Franks e col. (1983) em três categorias:
- destaque - do grande número de ocorrências do jogo assumem-se como essenciais;
- memória - ao já referido, acrescenta-se a ligação emocional à actividade e os prejuízos que condicionarão o registo de determinados dados na memória;
- conhecimento dos resultados - a acessibilidade a dados objectivos permite uma reflexão orientada e fundamentada, possibilitando qualidade da retroacção que o treinador estabelece com os jogadores, objectivando melhoria no rendimento e, simultaneamente, valorizando a competência do treinador pelo cuidado da redução dos erros de análise.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Organização dos dados recolhidos
Depois de recolhidos, os dados devem ser devidamente organizados de forma a facilitar a sua análise posterior.
Assim, devem ser organizados de acordo com os critérios que presidiram à observação pretendida (por categorias, etc).
Tal como atrás já referi, vamos agora retomar o mesmo exemplo que utilizámos na recolha de dados para perceberes melhor.
Exemplo: após se ter observado o número de lançamentos ao cesto, concretizados com êxito, pelos alunos de uma turma, obteve-se o seguinte conjunto de dados:
Manuela Maria David Ana
Francisco Rita Pedro Rita
Pedro David Francisco Maria
Maria Pedro Rita David
Depois da recolha, é conveniente organizar os dados de maneira que se possa compreender melhor o problema ou o fenómeno em estudo.
O quadro anterior representa o número de cestos que cada um destes alunos marcou.
Tal como estão, estes dados não permitem responder com facilidade a questões simples como, por exemplo:
Nome dos alunos Contagem Frequência
Manuela I 1
Francisco II 2
Pedro II 2
Maria III 3
Rita III 3
Ana I 1
David IV 4
No entanto, mesmo assim, com os dados recolhidos não é possível tirar-se ainda outro tipo de conclusões.
No 11º ano vais aprender que, mediante a apresentação de dados numa tabela com a frequência e a percentagem com que cada valor do conjunto de dados ocorreu, estas questões têm resposta imediata.
Assim, devem ser organizados de acordo com os critérios que presidiram à observação pretendida (por categorias, etc).
Tal como atrás já referi, vamos agora retomar o mesmo exemplo que utilizámos na recolha de dados para perceberes melhor.
Exemplo: após se ter observado o número de lançamentos ao cesto, concretizados com êxito, pelos alunos de uma turma, obteve-se o seguinte conjunto de dados:
Manuela Maria David Ana
Francisco Rita Pedro Rita
Pedro David Francisco Maria
Maria Pedro Rita David
Depois da recolha, é conveniente organizar os dados de maneira que se possa compreender melhor o problema ou o fenómeno em estudo.
O quadro anterior representa o número de cestos que cada um destes alunos marcou.
Tal como estão, estes dados não permitem responder com facilidade a questões simples como, por exemplo:
- Quantos alunos marcaram cestos?
- Quantos alunos só marcaram dois cestos?
- Quantos alunos marcaram menos de três cestos?
- Que percentagem de alunos marcaram mais de três cestos?
Nome dos alunos Contagem Frequência
Manuela I 1
Francisco II 2
Pedro II 2
Maria III 3
Rita III 3
Ana I 1
David IV 4
No entanto, mesmo assim, com os dados recolhidos não é possível tirar-se ainda outro tipo de conclusões.
No 11º ano vais aprender que, mediante a apresentação de dados numa tabela com a frequência e a percentagem com que cada valor do conjunto de dados ocorreu, estas questões têm resposta imediata.
Para já retém que genericamente trata-se de:
- recolher todos os elementos técnicos-tácticos possíveis;
- organizar os dados de acordo com o objectivo da observação;
- realizar de seguida uma análise estatística dos dados.
Análise dos dados e sua interpretação
2º PERÍODO
Gráfico de barras
Histograma
Gráfico de barras
- Descrição: é constituído por barras horizontais ou verticais, de comprimento proporcional à frequência.
- Vantagens: permite vários tipos de comparações.
- Desvantagens: não permite facilmente identificar as divisões de um todo.
- as barras devem ter todas a mesma largura;
- a altura de cada barra é proporcional à frequência;
- o gráfico deve ter um título;
- a unidade gráfica deve ser escolhida de acordo com os dados.
Histograma
- Descrição: é um gráfico de barras em que a área destas é proporcional à frequência. Não há espaço entre as barras. Só se utiliza em variáveis quantitativas e a escala dos valores da variáveis é contínua.
- Vantagens: para determinadas situações é a única forma correcta de apresentar os dados. O histograma indica a forma como se distribuem os dados.
- Desvantagens: é de difícil construção quando a amplitude dos intervalos é diferente.
- as barras devem ter todas as mesma largura;
- a área das barras é proporcional à frequência;
- o gráfico deve ter um título;
- a unidade gráfica deve ser escolhida de acordo com os dados.
- Descrição: é constituído por um círculo que está dividido em sectores. A amplitude de cada sector é proporcional à frequência correspondente.
- Vantagens: é útil quando a análise das proporções é mais importante do que o valor real. Tem um forte impacto visual.
- Desvantagens: só pode ser usado quando a variável toma poucos valores. Um só gráfico não permite comparar dois grupos de dados.
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